Nordestina figura entre as piores cidades do Brasil em eficiência educacional, aponta ranking
Nordestina, localizada na região sisaleira da Bahia, está entre as 100 cidades brasileiras com pior desempenho em eficiência dos investimentos em educação, conforme o Ranking de Eficiência dos Municípios (REM) elaborado pela Folha de S.Paulo e Datafolha. No total de 5.276 municípios avaliados, Nordestina ocupa a 5.225ª posição, indicando sérias dificuldades na gestão dos recursos destinados à educação.
De acordo com os dados do REM, a situação educacional em Nordestina apresenta índices preocupantes: apenas 63,21% das crianças de 4 e 5 anos estão na escola, e apenas 23,03% das crianças de 0 a 3 anos frequentam creches.
Outras cidades baianas enfrentam desafios semelhantes, como São José da Vitória, Itapitanga, Ibipeba, Mansidão e Santa Luzia. Por outro lado, municípios como Banzaê e Barro Preto se destacam positivamente, figurando entre as 100 cidades mais eficientes em termos de investimento educacional.
SOBRE O RANKING DE EFICIÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
Ferramenta criada pelo jornal Folha de São Paulo, em conjunto com o Datafolha neste ano eleitoral, permite consultar quais prefeituras do Brasil entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros.
O REM-F (Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha ) leva em contato o atendimento das prefeituras nas áreas de saúde, educação e saneamento, tendo como determinante no cálculo de eficiência da gestão a receita per capita de cada cidade.
O levantamento cobre 5.276 municípios, ou 95% do total, e se utiliza dos dados públicos mais recentes para uma base dessa dimensão. Para 292 cidades, não havia informações consistentes, e elas ficaram de fora.
A ferramenta parte de uma escala de 0 a 1, em que o pior município atinge 0,220 e o melhor, 0,769. O trabalho revela que apenas 163 municípios (3% do total) podem ser considerados “eficientes”. Outros 3.591 (68%) apresentam “alguma eficiência”, enquanto 1.450 (27,5%) apresentam “pouca eficiência”; e outros 72 (1,3%) são “ineficientes”
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